Correndo o risco de encabeçar a lista, um ignorante é produto do meio ou a ignorância é o próprio meio pra se alcançar um objetivo?
Pra que pensar tanto se é a prática da vida quem salva do apuro de um tiroteio no meio da rua? “agora abaixo-me, deito-me no chão, não confronto...”; “agora tiro o sujeito do carro e desfiro um soco...”; “agora me escondo e espero o pior passar”; “agora pego escondido e permaneço vivo” etc etc etc. Uma vez Piteco, sempre Piteco!
De fato, a prática é a essência... e leva à suspeição. Todo mundo desconfia até do gato preto, coitado, que nem sabe que se chama gato. Seria apelar, acho, se suspeitasse de minha própria sombra. Contanto, meu reflexo num espelho quebrado por mim, “pé de pato, mangalô trêis vêiz!”. Isso é científico. Dá uma tese.
Posso expor esse viés, mas qualquer um diria que não levo em conta e ignoro o tanto que evoluímos, as descobertas, o celular, a célula nervosa, o computador (veja bem que infâmia!). E hei de render-me. Até porque a prática não traduz todo potencial que nos faz viver, embora haja casos em que só ela seja suficiente.
Talvez, a ignorância esteja no uso e não no saber? Que tal, então?
Ao mesmo tempo em que o homo sapiens sapiens descobriu que podia enxergar mais longe na busca de Deus e sua fazenda em outros planetas quaisquer da galáxia, aprendeu a olhar mais de perto, tão de perto que passou a enxergar o que não se pode ver a olho nu. Não obstante (pra manter o rigor científico), começou a pensar que também existia uma dimensão interior profunda, que só se pode conceber por meio de esforço imaginativo. Traços de evolução? Sim! Descemos da árvore e saímos da caverna (não a de Platão que nem era nascido à época. Esta ainda é moda!). E agora? Pra que rumo vamos?
Longe de mim afirmar que a ciência é a cara-metade da ignorância, mas juro que há momentos em que o tanto que a ciência, em seu sentido mais amplo, fez pra que ostentássemos o status máximo na escala evolutiva e um nome científico pomposo e deveras complicado, por vezes, me faz sentir numa jaula de homo sapiens demens.
Pra que pensar tanto se é a prática da vida quem salva do apuro de um tiroteio no meio da rua? “agora abaixo-me, deito-me no chão, não confronto...”; “agora tiro o sujeito do carro e desfiro um soco...”; “agora me escondo e espero o pior passar”; “agora pego escondido e permaneço vivo” etc etc etc. Uma vez Piteco, sempre Piteco!
De fato, a prática é a essência... e leva à suspeição. Todo mundo desconfia até do gato preto, coitado, que nem sabe que se chama gato. Seria apelar, acho, se suspeitasse de minha própria sombra. Contanto, meu reflexo num espelho quebrado por mim, “pé de pato, mangalô trêis vêiz!”. Isso é científico. Dá uma tese.
Posso expor esse viés, mas qualquer um diria que não levo em conta e ignoro o tanto que evoluímos, as descobertas, o celular, a célula nervosa, o computador (veja bem que infâmia!). E hei de render-me. Até porque a prática não traduz todo potencial que nos faz viver, embora haja casos em que só ela seja suficiente.
Talvez, a ignorância esteja no uso e não no saber? Que tal, então?
Ao mesmo tempo em que o homo sapiens sapiens descobriu que podia enxergar mais longe na busca de Deus e sua fazenda em outros planetas quaisquer da galáxia, aprendeu a olhar mais de perto, tão de perto que passou a enxergar o que não se pode ver a olho nu. Não obstante (pra manter o rigor científico), começou a pensar que também existia uma dimensão interior profunda, que só se pode conceber por meio de esforço imaginativo. Traços de evolução? Sim! Descemos da árvore e saímos da caverna (não a de Platão que nem era nascido à época. Esta ainda é moda!). E agora? Pra que rumo vamos?
Longe de mim afirmar que a ciência é a cara-metade da ignorância, mas juro que há momentos em que o tanto que a ciência, em seu sentido mais amplo, fez pra que ostentássemos o status máximo na escala evolutiva e um nome científico pomposo e deveras complicado, por vezes, me faz sentir numa jaula de homo sapiens demens.
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