Bem, um tempo fora e, só agora, às atividades "blogueiras". O primeiro do ano, de boas energias aos que guardo com carinho no coração.
Para um amigo
Sabe, amigo... quando um ano chega ao fim, são comuns as retrospectivas (aquelas que passam na televisão todos os anos com algumas alegrias, aquelas mais introspectivas e íntimas que só nós sabemos delas, aquelas entre amigos que rendem boas gargalhadas, aquelas alheias que nunca saberemos delas); são comuns as avaliações, os balanços; são comuns, ainda, as propostas de mudanças, as metas (e sempre torcemos, durante todo o ano para que todas elas fossem, a cada dia, renovadas por outras ainda mais engrandecedoras).
Quando chega o fim do ano, é sinal de que a Terra deu uma volta completa ao redor do sol. E um novo ciclo dá início. É como aquela ave mítica. Aquela mais bela chamada Fênix que, ao final de sua vida faz um ninho, expõe-se ao sol e, sob ele, deixa-se virar cinza para que renasça, das cinzas, ainda mais bela e renovada, com as cores mais vivas e enaltecidas. É como Jesus que, sob o mesmo sol da Fênix, permitiu-se ser tocado por uma força maior, Divina, renascendo dias depois com espírito iluminado.
O mais interessante, amigo, é que a cada ciclo que se inicia, seja ele o da Fênix, seja aquele vivido por Jesus, seja o ciclo do calendário anual vivenciado por nós, não significa uma interrupção, uma perda, mas uma continuidade. Tudo o que passou não se perde, é acrescido. Tudo vivido não é perdido, mas amadurecido. Tudo se completa. É como a Terra obedecendo e exaltando suas estações. Os outonos cedem suas cinzas para que as primaveras também possam se manifestar. Quem sabe o verão exista só pra que a gente possa usar nossos cobertores no inverno e curtir um “friozinho gostoso”, uma lareira, um bom vinho. Quem sabe?
E tudo isso sempre é lembrado e serve de preparação para o próximo ano:
No próximo ano eu serei mais forte;
No próximo ano as coisas serão melhores;
No próximo ano vou conseguir novas conquistas.
Tomara que no próximo ano a gente se lembre do que aprendemos nesse que se vai. Que a gente se lembre das coisas boas; que as levemos conosco; e que as possamos dividir com outros; que haja novas conquistas e metas; que haja muita gargalhada e introspecção. Plagiando um “grande amigo” nosso chamado Chico, acerca da vida: “... ei-la e eis-me. Nós e os outros, ao mesmo tempo.” E assim somos: nós e os outros. Por isso dividimos. Por isso ensinamos e aprendemos.
Sei que nos próximos anos eu me vou lembrar sempre de agradecer a Deus por nos ter cruzado os caminhos nesse ano que se vai.
E que todas as esperanças nos novos ciclos, nas novas primaveras e outonos nos sejam dadas e vividas como o despertar de uma nova Fênix exposta ao sol, pelos próximos anos!
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